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UM SUPREMO ATO DE AMOR

A cruz, sempre de novo a cruz.  A cruz em que está suspenso o mais belo de todos os filhos dos homens.  Os séculos passam e continuamos assombrados. Um Deus inédito que não pede sacrifícios, mas que se sacrifica a si mesmo.  Enamoramento:  como Francisco de Assis diante do crucifixo de São Damiao, como o centurião, como o bom ladrão, assombrados e enamorados porque na cruz há beleza, sedução e atração. A beleza suprema é a que teve lugar fora de  Jerusalém, naquele   monte  em que o Filho do  Deus se deixa pregar, pobre e nu, para morrer por amor. O fundamento da fé cristã é a coisa mais bela que há no mundo: um ato de amor. Um amor eterno penetra no tempo como uma gota de sangue e incendeia-o.  Um homem nu, pregado na cruz  e moribundo, de braços abertos  num abraço que nada mais poderá anular, do qual ninguém nos pode separar.  Uma cruz que se eleva da terra, que aproxima o céu, que arrasta os homens consigo, para o alto.  Porque o homem nasce do coração trepassado do seu Criador. O homem nasce desse amor desarmado.

Iinspirado em Ermes Ronchi
Ermes Maria Ronchi (Racchiuso di Attimis, 16 de agosto de 1947 – 76 anos) é um sacerdote e teólogo italiano da Ordem dos Servos de Maria. Ele é conhecido por seus escritos e palestras sobre espiritualidade, moral e ética. Ronchi também é conhecido por sua contribuição à reflexão sobre questões sociais e éticas à luz da fé cristã. Ele se concentra em promover valores como a justiça social, a solidariedade e a compaixão. Suas obras têm como objetivo ajudar as pessoas a aprofundar sua compreensão espiritual e a aplicar princípios religiosos em suas vidas cotidianas.

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POR FREI ALMIR RIBEIRO GUIMARÃES
IMAGEM: FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL

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