Serviço de animação vocacional

Deus nos chama à vida, nossa resposta se faz doação, vocação

O primeiro e grande chamado que Deus faz a toda humana criatura é o chamado à vida, à graça do existir; compartilhar com os demais viventes cada momento que torna possível a jornada pessoal e coletiva. A vida humana é assim, crível na relação com o outro, incrível na relação com Deus. Deste modo, ninguém se humaniza sozinho, tampouco, faz a experiência do amor do Criador isolado das demais criaturas, pois o amor de Deus é doação radical, visível em todos os elementos da criação. 

Os primeiros passos, as primeiras palavras, as pequenas e grandes realizações do humano, figuram também, o esforço de uma comunidade em favor da vida. Entretanto, nesta comunidade, todo vivente, dotado de capacidades, expressa, verbaliza, dá concretude ao “universo” que traz consigo, isto é, sua subjetividade. 

Este “mundo interior”, à luz do “universo lá fora”, procura cada vez mais expandir um modo próprio de estar na vida, na relação consigo mesmo e com o próximo. Com isto, busca senão o seu lugar na família, na sociedade, na comunidade humana. Sendo assim, quando um indivíduo, toma consciência do “seu lugar de fala”, o mesmo torna audível um recorte peculiar sobre o “mundo que o toca”. É a partir deste posicionamento consciente, que cada ser humano responde aos “convites da vida”, sendo ele mesmo “resposta” à convocação, numa total atenção ao Outro. Semelhante dinâmica acontece também na vocação para a vida religiosa. 

O chamado para um serviço específico na comunidade de fé, é a tradução perfeita de uma convocação, esta operada da parte de Deus, e que desperta no humano o seu “lugar de fala”, um modo próprio do vivente para estar na relação com Aquele que o chamou à vida. Portanto, a vocação é uma via de “mão dupla”, pois Deus chama, mas a partir daquilo que cada um é, na sua total liberdade, à luz da subjetividade do vivente, atento à comunidade humana. 

Na presença d´Aquele que totalmente conhece a criatura humana, Francisco pôde ser ele mesmo, na sua radical liberdade, não mais limitada por projetos que “competiam” para conquistar os espaços do seu coração. Portanto, a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo, Francisco descobre a reta compreensão do seu desejo, isto é, deseja ser “grande”, contudo, não mais à luz de um projeto que desconsidera a natureza humana, que nega o seu “lugar de fala”, isto é, a voz do “interior”, a voz do coração humano, lugar em que o Altíssimo fez a sua morada também. 

Em Francisco de Assis, o convite para a restauração da Casa do Senhor coaduna com o desejo de servir a um grande propósito. O filho de Pedro Bernardone tem consciência do seu lugar de fala, busca as honrarias do seu tempo, quer deixar o seu nome na história. Todavia, o encontro com o Cristo de São Damião, provoca em Francisco um desdobramento da sua percepção de mundo.

Jesus fala diretamente ao coração do jovem Francisco, sua voz alcança dimensões jamais visitadas por ele. O “mundo” até então, prometia a Francisco, a chance de garantir o prestígio e a glória reservada para os “maiores” do seu tempo, mas, ao passo que apresentava o ouro e a prata, não era capaz de conhecer o coração do filho de Pedro Bernardone. À luz da convocação de Cristo, o desejo de Francisco, embora sendo o mesmo, encontra na presença singular do Filho de Deus um novo dinamismo. 

Assim, a escuta atenta da voz do Bom Pastor, possibilita ao gênero humano um encontro consigo mesmo e com o Autor da sua existência. Por isso, vocação é movimento de mão dupla, pois na vontade de Deus está a verdade humana, e na natureza de Cristo está a natureza humana. Deste modo, o religioso franciscano faz votos, ao Senhor Deus Onipotente, na reta intenção de crescer na Verdade, que é o Cristo, e com o firme desejo de corresponder aos apelos do Coração do Ressuscitado, Coração este, que é também morado do homem, lugar de humanização e divinização do “vivente”, feito imagem e semelhança de Deus. 

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória” (Colossenses 3, 1-4).

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